A análise da distribuição da pressão executada ao nível da
superfície plantar fornece informações específicas acerca da estrutura e função
do pé que, quando analisadas, possibilitam não só a detecção e o estudo de
diversas patologias e deformidades plantares, como também facilitam a criação e
desenvolvimento de novas formas de prevenção e tratamento. De acordo com o seu
contributo clínico, têm sido destacados diversos parâmetros para a análise da
distribuição da pressão plantar, tais como, o centro de pressão, o pico máximo
de pressão, a área de contacto e a curva do pico de pressão.
terça-feira, 14 de junho de 2016
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Diferenças entre Marcha e Corrida
Muito se discute os efeitos da caminhada e da corrida, como se fossem as mesmas atividades, somente mudando sua velocidade de execução, mas não é bem assim.
Corrida e caminhada são duas práticas completamente distintas, apesar de serem próximas. A principal diferença está na fase aérea, uma vez que na marcha (caminhada) pelo menos um dos pés está em contato com o chão e na corrida existe um momento da passada em que os 2 pés encontram-se no ar.
Isto provoca uma série de diferenças, tanto na força de propulsão na passada até na angulação do joelho na aterrisagem, elevando muito seu gasto calórico.
Abaixo, algumas diferenças entre a marcha e a corrida:
Corrida e caminhada são duas práticas completamente distintas, apesar de serem próximas. A principal diferença está na fase aérea, uma vez que na marcha (caminhada) pelo menos um dos pés está em contato com o chão e na corrida existe um momento da passada em que os 2 pés encontram-se no ar.
Isto provoca uma série de diferenças, tanto na força de propulsão na passada até na angulação do joelho na aterrisagem, elevando muito seu gasto calórico.
Abaixo, algumas diferenças entre a marcha e a corrida:
- Sem fase de duplo apoio
- Alteração do contato inicial (calcanhar – médio pé)
- Diminuição da fase de contato
- Fase Aérea
- Angulação de flexão do joelho
domingo, 29 de maio de 2016
Roldanas e Polias
Você já observou pessoalmente, em programas esportivos ou em filmes, que nas academias de ginástica os aparelhos de musculação são cheios de discos rígidos em torno dos quais há um fio, em que estão presas as cargas? Para que servem?
Esses discos são denominados roldanas ou polias. São discos com um canal por meio do qual passa um fio ou corda, em que está presa uma carga.
Roldanas fixas
A roldana fixa facilita a realização de um esforço por mudar a direção da força que seria necessária. Nesse caso, como observamos na figura, a força necessária para equilibrar o corpo é igual à força realizada pela pessoa. Entretanto, para levantar a carga, temos que puxar para baixo, o que facilita o trabalho.
Roldanas móveis
As roldanas móveis diminuem a intensidade do esforço necessário para sustentar um corpo, pois parte desse esforço é feito pelo teto, que sustenta o conjunto.
Observe na figura a baixo, como a roldana móvel pode facilitar o trabalho.
- Com uma roldana móvel, a força necessária para equilibrar a carga é dividida por dois (21).
- Com duas roldanas móveis, a força necessária é dividida por quatro (22).
- Com três, é dividida por oito (23), e assim sucessivamente.
Agora já sabemos a razão de haver tantas polias em uma sala de musculação. Elas tornaram viáveis o esforço que queremos realizar, em geral mudando de direção da força necessária para levantar os pesos, a fim de trabalhar a musculatura desejada.
Chute com Variação do Ângulo e Velocidade
O trabalho feito pela equipe POWER , tinha como objetivo ver a ligação do futebol e a biomecânica , com foco em o chute e a sua velocidade e relação ao angulo do chute.
O Método usado nesse trabalho para medição da velocidade foi por meio de áudio capturado na filmagem, que como explicado no vídeo é de uma forma fácil de elaboração .
Fazer a medição da distancia da bola até o arco , deixar um gravador na metade da distância, e depois ver seu pico de áudio e calcular do inicio do chute até sua chegada, como apresenta no vídeo.
CINEMÁTICA LINEAR E ANGULAR
1. CINÉTICA LINEAR
Cinética é a relação de força associada ao
movimento.
·
Leis do Movimento – 3
leis de Newton
·
1ª Inercia - Um objeto imóvel permanecerá assim desde que não haja uma força
resultante agindo sobre ele. Da mesma forma, um corpo movimentando-se com
velocidade constante ao longo de uma trajetória retilínea manterá este
movimento, a não ser que sobre ele atue uma força resultante que altere a
velocidade ou a direção do movimento.
Forças externas agem
reduzindo a velocidade
na maioria das situações.
·
2ª Aceleração - Uma
força aplicada a um corpo provoca uma aceleração deste corpo, com uma magnitude
proporcional a ela, na sua direção e inversamente proporcional à massa do corpo.
Relação entre FORÇA, MASSA e ACELERAÇÃO.
·
3ª Ação e reação - Quando
um corpo exerce uma força sobre outro, este segundo corpo exerce uma força de
reação que é igual em magnitude e em sentido oposto à do primeiro corpo.
·
Força - é qualquer interação
de impulso ou tração entre dois objetos, que faça o objeto ter uma aceleração.
É uma grandeza vetorial, então se utiliza de direção, sentido e magnitude.
Necessita de um ponto de aplicação, linha de ação e um ângulo de aplicação.
·
Força gravitacional – atuam no corpo
humano abrindo-o com uma magnitude de massa corporal combinada a aceleração da
gravidade.
·
Força muscular e de
ligamentos
- forças geradas por contrações
musculares e impostas as articulações e ligamentos
·
Força ou reação do
solo
– FRS/ contato que o pé faz como chão e com o solo, gera uma força de reação
ascendente. É usado para analisar as diferenças padrões de marcha no decorrer
da vida e em indivíduos com algum tipo de deficiência física.
·
Força de atrito - a força de atrito surge em sentido
contrário ao movimento de um objeto. Ela pode ser estática, se o objeto está em
repouso, ou dinâmica, se o objeto está em movimento.
·
Impacto - é a colisão de
dois corpos por um intervalo de tempo extremamente pequeno (30 – 50 ms),
durante o qual os dois imprimem forças relativamente grandes um contra o outro.
O comportamento de dois objetos após um impacto depende não somente do momento
linear coletivo, mas também da natureza do impacto.
Ø IMPACTO PERFEITAMENTE ELÁSTICO ® a velocidade relativa dos dois corpos após o impacto é a mesma que sua
velocidade relativa antes dele.
Ø IMPACTO PERFEITAMENTE PLÁSTICO ® pelo menos um dos corpos se deforma, não recuperando sua forma original,
e os corpos não se separam.
1.
CINÉTICA ANGULAR
·
Momento da Inércia
Ø Propriedade de um
objeto em resistir às mudanças no seu movimento angular.
Ø É afetado pela
massa do objeto e como esta está distribuída em relação ao eixo de rotação.
Ø Depende
da massa de um corpo e de sua distribuição.
·
Momento Angular
Ø Pode ser definido
como a quantidade de movimento
angular de um corpo.
angular de um corpo.
Ø O momento angular
de um corpo depende do seu momento de inércia e da sua velocidade angular.
MOMENTO ANGULAR DO CORPO HUMANO
O momento angular de todo corpo
O momento
angular de todo corpo
é igual à soma dos momentos
angulares de todos os segmentos
corporais.
Para não haver rotação do
corpo:
momento
angular total = zero
ESTUDO DIRIGIDO - CINÉTICA LINEAR E ANGULAR
2. O que é momento linear e o que ele representa na avaliação do movimento humano? É uma das duas grandezas físicas fundamentais necessárias à correta descrição do inter-relacionamento entre o dois entes ou sistema físico.
3. Qual a relação da força com a massa e a aceleração de um corpo? A força é aquilo promove a aceleração para um corpo. A força aplicada em algum corpo é sempre proporcional à aceleração provocada, ou seja, aplicando força em um corpo, causaria uma aceleração e se aplicarmos o dobro de força essa aceleração seria multiplicada e assim sucessivamente.
4. O que é uma força de contato? É a força gerada no ponto de contato entre dois objetos. Assim como todas as outras forças, esta é regida pela segunda lei de Newton, porém podem ocorrer apenas quando esses objetos se encontram em contato direto.
5. Como funcionam as plataformas de força? Consistem de duas superfícies rígidas, uma superior e uma inferior que interagem por sensores de força. Normalmente são colocadas no chão de forma que sua superfície superior esteja nivelada com o chão para que seja possível andar sobre ela. Cada sensor de força registra a força aplicada nas direções medio-lateral, ântero-posterior e vertical.
6. Quais as diferenças na força de reação do solo, se comparar o andar e o correr? Os perfis de força de reação do solo mudam com o tempo e a magnitude dos componentes da força de reação do solo são maiores para corrida do que para o andar e elas também irão varias conforme a velocidade. Na caminhada, o componente vertical tem valor máximo de 1 a 1,2PC e na corrida o máximo pode ser de 3 a 5 PC. Na caminhada o componente de força vertical tem sua característica bimodal, pois apresenta dois valores máximos. O primeiro pico modal ocorre na primeira metade do apoio e caracteriza-se a porção de apoio do corpo abaixado após contato com o solo. O segundo pico apresenta o impulso ativo contra o solo para o movimento para o próximo passo. Na corrida, a forma de componente vertical da força de reação do solo depende do padrão de queda do pé do corredor. A curva do contato do calcanhar do pé do corredor tem dois picos discerníveis. O primeiro pico ocorre muito rapidamente após o contato inicial e é geralmente denominado de pico passivo.
7. O que é impulso? Grandeza física que mede a variação de quantidade de movimento de um objeto. É causado pela ação de uma força atuando durante um intervalo de tempo.
8. Quais as diferenças entre o atrito estático e dinâmico? Atrito estático é o componente horizontal da força de contato que atua sempre que dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento. Atrito dinâmico é a força que surge entre as superfícies que apresentam movimento relativo de deslizamento entre si. Se opõe sempre a este deslizamento e atua nos corpos de forma sempre a contraria-los, mas nem sempre mostra-se oposta ao movimento observado do corpo.
9. Qual a relação entre tração e desempenho e risco de lesão? Os movimentos feitos em plano sagital estão relacionados com o desempenho e os do plano não-sagital estão relacionados com a lesões.
10. Para que serve o coeficiente de restituição no impacto de um corpo em movimento e um corpo estacionário? Serve como valor fracionário que representa a razão das velocidades antes e após o impacto.
11. O formato de um corpo influencia a força de arrasto experimentada durante os movimentos em um fluido? Sim, pois a forma depende da forma e da velocidade do corpo.
12. Qual a diferença entre inércia e momento de inércia? A inércia seria um corpo não submetido à ação de forças ou submetido a um conjunto de forças de resultante nula. Nessa condição o corpo não sofre variação de velocidade, ou seja, se está parado permanece parado, se está em movimento permanece em movimento e sua velocidade se mantém constante. O momento de inércia expressa o grau de dificuldade em se alterar o estado de movimento de um corpo em rotação. Também depende da distribuição da massa em torno de um eixo de rotação escolhido arbitrariamente.
13. Por que o momento de inércia varia, para um mesmo segmento, entre movimentos em um eixo e outro? Um mesmo segmento corporal apresenta diferentes valores de momentos de inércia dependendo do eixo no qual ele gira. No antebraço, por exemplo, a flexão e extensão tem maior momento de inércia, enquanto a pronação e supinação tem menor momento de inércia.
14. O que é momento angular e como ele é manipulado em esportes com saltos?Momento angular de um corpo é a grandeza física associada à rotação e translação desse corpo. No caso específico de um corpo rodando em torno de um eixo, acaba por relacionar sua distribuição da massa com sua velocidade angular.
15. Como o momento de inércia auxilia na locomoção? O momento de inércia mede basicamente a distribuição da massa de um corpo em torno de um eixo de rotação. Quanto maior for o momento de inércia de um corpo, mais dficil será faze-lo girar.
CINEMÁTICA LINEAR
1.
CINEMÁTICA
LINEAR
Forma, padrão ou sequência de movimento
em relação ao tempo "aparência" do movimento. Descrição
espaço-temporal do movimento.
A análise cinemática relaciona-se com o
movimento relativo entre corpos rígidos e encontra aplicação na análise da
marcha e de outros movimentos do corpo, nos quais, cada segmento do membro é
considerado como um corpo rígido.
A
cinemática é a subdivisão da mecânica que trata da geometria do movimento, em
relação com as forças que causam esse movimento.
O movimento é tridimensional e acontece
em três planos: sagital, frontal e transverso.
A cinemática
linear descreve o movimento em termos de deslocamento, velocidade e
aceleração no espaço. A marca é um meio natural do corpo para se deslocar de um
local para outro. Este também é o meio mais conveniente de percorrer
distâncias.
·
Posição
– Localização no espaço
UNIDIMENSIONAL
BIDIMENSIONAL
TRIDIMENSIONAL
· Instrumentação
Biomecânica
Como
informações cinemáticas são adquiridas;
Tecnologia
provê mecanismos automatizados e em tempo real;
Movimento
– filmagem – digitalização – reconstrução – processamento – resultados.
·
Deslocamento
Distância em linha reta em uma
direção específica da posição inicial
até a posição final.
direção específica da posição inicial
até a posição final.
·
Distância
Medida de comprimento do trajeto
seguido pelo objeto cujo movimento
está sendo descrito de uma posição
inicial até uma posição final.
Medida de comprimento do trajeto
seguido pelo objeto cujo movimento
está sendo descrito de uma posição
inicial até uma posição final.
·
Velocidade
vetorial e escalar
A velocidade vetorial se divide em
velocidade média e instantânea. A média é a distância percorrida dividida pelo
tempo gasto, a instantânea é a velocidade que se refere a um determinado
momento no tempo.
·
Aceleração
Grandeza
vetorial que indica de que forma um corpo muda de velocidade ao longo do tempo
ou, em outras palavras, qual o tempo gasto para um objeto sofrer determinada
mudança na sua velocidade.
Um objeto acelera se a
magnitude ou a direção da
velocidade forem mudadas.
·
Cinemática
Linear da Marcha
Ø Passada:
intervalo desde o evento em uma perna até o mesmo evento na mesma perna, no
contato seguinte.
Ø Passo: parte da passada
que vai desde a ocorrência de um evento numa perna até o mesmo evento na perna
oposta.
Ø Largura do passo:
distância (sentido médio-lateral) entre calcanhar direito e esquerdo.
Dois passos equivalem a uma passada, que
também é chamada de ciclo da marcha.
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